Curso de aeromoça e comissário de bordo: como funciona

Os aspirantes são instruídos sobre os procedimentos de emergência, primeiros socorros, manejo de alimentos e bebidas, e uma série de outras competências. Além disso, o conhecimento em diferentes línguas e a capacidade de atuar em ambientes multiculturais também são peças-chave da formação.

O curso está regulamentado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) no Brasil, e os candidatos devem completar entre 138 a 220 horas de instrução, dependendo da escola e do programa escolhido.

Requisitos para se tornar um profissional do céu

Para iniciar nessa carreira deslumbrante, é imprescindível estar atento aos pré-requisitos. Primeiramente, um diploma de ensino médio é fundamental. Além disso, uma altura mínima pode ser exigida, embora esse critério varie de acordo com a empresa aérea. Ter atingido a maioridade e possuir um bom nível de inglês são requisitos comuns nessa profissão, dada a natureza internacional dos voos.

Deve-se passar por uma avaliação médica específica para atividades aeronáuticas, conhecida como CMA – Certificado Médico Aeronáutico, para garantir que o candidato está apto fisicamente e psicologicamente para as exigências do trabalho.

Vale enfatizar o papel da habilidade de comunicação e relacionamento interpessoal, já que os profissionais lidam diretamente com os passageiros e devem estar preparados para resolver conflitos e oferecer um serviço impecável.

Disciplinas e habilidades desenvolvidas no curso

O curso contempla uma diversidade de disciplinas que demandam dedicação e esforços concentrados. Tópicos como segurança de voo e procedimentos operacionais são pedras fundamentais do currículo. Junta-se a isso o estudo intensivo de Regulamento da Aviação Civil (RAC) e Medicina Aeroespacial.

Não tomando por menos, também é dada ênfase ao atendimento ao cliente, primeiros socorros e sobrevivência no mar e em ambientes selvagens, abordagens que preparam o candidato para qualquer cenário possível. A composição linguística também é elementar, com aulas de inglês e, frequentemente, um segundo idioma estrangeiro, enriquecendo as perspectivas de empregabilidade.

Mercado de trabalho: perspectivas e evolução

Neste céu não sempre anilado, as perspectivas de carreira para aeromoças e comissários de bordo são animadoras. A retomada do tráfego aéreo pós-pandemia tem sinalizado uma crescente demanda por esses profissionais. Embora inicialmente o salário possa não ser estratosférico, a progressão de carreira pode levar a oportunidades mais lucrativas e atraentes.

Além disso, a experiência internacional é um diferencial notável nesse campo, e muitos optam por buscar oportunidades em companhias aéreas estrangeiras. A carreira pode evoluir para posições de liderança a bordo, como chefe de cabine, e até mesmo para funções corporativas em terra, em áreas como treinamento e desenvolvimento de equipes.

Optar por uma carreira como aeromoça ou comissário de bordo é, inegavelmente, escolher um caminho de constante aprendizado e desafios. A formação é abrangente, preparando os profissionais para um leque de situações e permitindo que desenvolvam competências que vão muito além do atendimento em voo.

É uma profissão que permite explorar horizontes distantes, conhecer novas culturas e adquirir uma visão global enquanto se representa uma companhia aérea. Para tanto, o curso de formação é o passaporte inicial imprescindível para essa jornada cheia de aventuras nas alturas.

Essa carreira alada não é só uma profissão, é um estilo de vida que demanda paixão e dedicação. Se seu coração se apressa ao pensar em céus a perder de vista e o desejo de viajar corre em suas veias, então a jornada para se tornar um comissário de bordo ou aeromoça pode muito bem ser seu próximo destino.

Array